As ilhas-barreiras da Ria Formosa oferecem excelentes condições para diversas actividades, das quais se podem salientar as turístico-balneares.
Desde os anos 60 que essas actividades vêm sendo exercidas com grande intensidade, coma construção de infra-estruturas e cargas superiores ao limite de capacidade em algumas ilhas, sendo mais notável na chamada «Praia de Faro», na Península do Ancão.
A Ria Formosa apresenta um carácter extremamente dinâmico, tanto na evolução das ilhas como das barras. A ocorrência de temporais e a elevação do nível médio do mar são os principais factores que conduzem a uma elevada susceptibilidade a galgamentos oceânicos, neste sistema.
Há quem considere ser urgente uma intervenção nestas ilhas, correndo-se o risco do se perderem de forma irreversível.
- Armona
- Barreta
- Culatra
- Farol
- Culatra
A Ilha da Armona, com 8,7 km de comprimento, é uma língua de areia que se estende de Olhão à Fuzeta. É em frente a estas localidades que ficam os cais de desembarque da ilha. A distância entre os cais cria a sensação de existirem duas ilhas e não apenas uma. Na ilha reina a paz pois não existe trânsito e as casas situam-se entre canais de água, pinhal e dunas. Algumas destas casas são alugadas durante o Verão e a ilha possui também um parque de campismo.
As águas, límpidas e cálidas, são ideais para a prática dos desportos náuticos mais aliciantes: windsurf, vela, canoagem, motonáutica e mergulho. É também possivel praticar pesca.
A ilha possui vários restaurantes onde o peixe é sempre o prato principal. Para chegar a esta ilha existem carreiras de barcos, mais intensas no Verão, a partir de Olhão e da Fuzeta.
A Ilha da Barreta, também conhecida por Ilha Deserta situa-se na Ria Formosa, e é o ponto mais a sul de Portugal continental. A ilha está desabitada e é essencialmente uma reserva natural, além de possuir uma praia.
Pode ser acedida de barco, existindo uma carreira comercial a partir de Faro.
É nesta ilha que se encontra o ponto mais meridional de Portugal Continental, O Cabo de Santa Maria.
A Ilha da Culatra é uma ilha portuguesa situada na Ria Formosa, no Algarve, em frente a Olhão, embora pertença administrativamente ao município de Faro. Faz parte do conjunto de ilhas barreira que delimitam a Ria Formosa. Tem três núcleos populacionais: Culatra, maioritariamente habitado por pescadores mas também por alguns turistas no Verão; Hangares; e Farol, ocupada principalmente no Verão por turistas. A ilha tem uma costa de alguns quilómetros de praia, sendo a área da Culatra mais frequentada.
Em 1918, por ocasião da 1ª Guerra Mundial começou a ser construído na ilha um Centro de Aviação Naval vocacionado para a luta anti-submarina. Apesar de parcialmente construído e utilizado, com o fim da guerra o centro nunca foi oficialmente activado, sendo as suas instalações utilizadas como infra-estuturas de apoio a um campo de tiro da marinha ali instalado.
No núcleo do Farol encontra-se o Farol do Cabo de Santa Maria, cuja construção remonta a 1851. Implantado a 2500 metros a ENE do Cabo de Santa Maria, o Farol mais a Sul de Portugal tem 47 m de altura e tem um alcance luminoso de 25 milhas náuticas. No Verão à comunidade piscatória residente na Ilha da Culatra, juntam-se os veraneantes que procuram as suas praias de areias finas, águas límpidas e de temperatura agradável.
A Ilha dos Hangares pertence ao concelho de Faro, mas e através de Olhão que o acesso a ilha se faz de forma mais privilegiada, estando integrado no Parque Natural da Ria Formosa, esta faz parte das ilhas que delimitam a Ria e a protegem do Oceano Atlântico. Em 1918 por ocasião da 1ª Grande Guerra Mundial começou a ser construído na ilha um Centro de Aviação Naval vocacionado para a luta anti-submarina. Apesar de parcialmente construído e utilizado, com o fim da Guerra o Centro nunca foi oficialmente activado, sendo as suas instalações utilizadas mais tarde como infra-estruturas de apoio a um campo de tiro da marinha ali instalado.
Zona de Embarque para os Hangares